Esse será o futuro?

Editorial
Guaíra, 26 de maio de 2017 - 09h36

Temer já era!!! Igual a Lula e Dilma quando foram pegos na gravação telefônica combinando formas de atrapalhar a Lava Jato, Temer fica se prendendo a questões técnicas quanto à legalidade da gravação, esquecendo-se de se defender das acusações em si.

E, igual Lula e Dilma, já sabemos como esse filme termina.

Nos bastidores, o que se comenta é que a única coisa que ele ainda pode é uma saída honrosa. E já se fechou esse ponto: a cassação da chapa pelo TSE. Está marcado o enterro para junho e somos todos convidados.

A oposição, para variar, está dividida entre os práticos e os sonhadores. Enquanto os sonhadores tentam empunhar as Diretas Já – que seria rasgar a constituição no momento mais frágil da democracia brasileira desde seu nascimento – os práticos tentam escolher um nome que seja aprovado pela base aliada do governo, mas que não queira tocar as reformas. Nelson Jobim encabeça a fila, mas suas chances são muito pequenas.

Por outro lado, a base aliada já começa a se articular para os que serão jogados ao congresso. Disparado, Henrique Meirelles seria o melhor nome. Além de ter participado dos governos de FHC, Lula e Temer, Meirelles é bem visto pelo mercado e pelos empresários. Seria a melhor pessoa para trazer a calma para o país.

Só tem um problema. Meirelles já vinha articulando sua candidatura para 2018. Seria difícil que ele trocasse por um mandato tampão de pouco mais de um ano.

O PSDB vem tentando obter apoio ao nome de Tasso Jereissati, mas o nome que mais vem crescendo no congresso é o de Rodrigo Maia. Sim. Ele mesmo.

Só falta combinar com o Supremo. Se Rodrigo Maia for indiciado na Lava Jato, ele não pode assumir o cargo de presidente.

Mas isso parece ser um problema que ninguém quer ver agora.


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