Estamos no fim dos tempos?

Editorial
Guaíra, 3 de outubro de 2017 - 09h34

Os mais otimistas hão de dizer que tudo que está ocorrendo no mundo e à nossa volta sempre existiu, mas não havia a velocidade da informação, então “as coisas” aconteciam e nem ficávamos sabendo.

Acontece que atirar por uma janela em uma multidão que estava simplesmente assistindo a um show não pode ser considerado como um ato eventual que sempre aconteceu e que só agora ficamos sabendo. Atirar e matar as pessoas, seja com bombas no metrô, com caminhões e afins em ruas movimentadas, em escolas, em mercados, pelo simples fato de desestabilizar um governo, ou em nome de uma religião, não podem também ser considerados um ato eventual que sempre existiu.

Não podemos negar que o mundo está muito violento. Que dá medo sair de casa. Dá medo de viajar para outros países. Que mata-se por um tênis ou um celular. Que não existe mais cautela quando se trata de assuntos referentes à moral, ética e respeito. Tudo pode!!!

As novelas, que entram em nossas casas em horário nobre, perderam o seu glamour, o romantismo e a ingenuidade quando se discutia, através dos diálogos dos atores, temas para se levar para vida toda.

As gotas que entornam a falta de senso do ser humano ultrapassaram os limites da ponderação. Aconteceu com uma exposição de uma pretensa arte, no Rio Grande do Sul, onde quadros incitando o imponderável foram expostos à visitação pública.

Mas, o pior ainda estava por vir e a cena grotesca do homem nu sendo tocado por crianças, como expressão de arte deve ser revista e analisada. Claro está que a liberdade de expressão foi uma conquista, mas, como diz o prefeito João Dória: “tudo tem limite”!


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