Quem não se lembra dos Eunucos: aqueles homens castrados que existiram na  história da humanidade porque precisavam de pessoas para cuidar de haréns, como na China,  ou para camareiros de rainhas e princesas,  como ocorria na Europa da idade Média.

Pois é, ao que tudo indica, eles continuam existindo!

A castração de forma literal – como era feita na antiguidade – não existe mais, mas seu antigo propósito, podemos dizer, continua igual, ou seja, muitos “homens” preferem a segurança das “muralhas dos castelos”, do que enfrentar uma “guerra”, ou encarar a realidade e os perigos do mundo.

Hoje, os eunucos da modernidade continuam a se garantir na influência, no poder, até no dinheiro vindo de algum político de estimação, que está no poder ou quer retornar a ele.

Assim, bem abrigados em suas redes sociais, falam grosso com as mulheres, brigam com seus pares, escrevem o que for necessário para promover o seu político de estimação, são machos brabos e corajosos contra os homens de seu meio, mas quando o assunto é olho no olho, se acovardam e a bravura some. 

E por que ainda existem?

Simples: porque ainda há pessoas que precisam desses massageadores  de egos, os Eunucos de “opinião própria”! Sem firmeza moral!

Defendem políticos com prontidão, mas não por ideologia, não por defenderem seu ponto de  vista,  mas  sim  por medo do que podem  perder.  Eunucos de “opinião própria”!  Castrados de valores! Serviçais inférteis! Não enxergam problemas em ofender, em opinar, divergir, colocar apelidos aliados à forma mais depreciativa possível – desde que bem remunerados!

Ah! Sim, se escondem de forma covarde atrás de seus  “serviços” de bajuladores, semelhantes às torcidas organizadas, atitude que só empobrece o bom debate. E, pior, quem os contrata chega até a acreditar em suas juras de amor – como aquelas encontradas nos prostíbulos!

O Brasil vive atualmente um momento difícil, em meio a tanta informação – muita gente sendo desinformada – e a sociedade vem tentando filtrar narrativas construídas com propósitos nada republicanos. Pessoas que ainda preservam um mínimo de valores, e tentam reconstruir uma sociedade sem os vícios que estamos cansados de saber, lutam arduamente contra aqueles que se fundamentam na mediocridade, numa convivência de falsos elogios e uma covardia que elogia a pusilanimidade.

Aqui, continuaremos a cumprir nosso papel de informar – e bem informar – à população do que se está fazendo como também do que está por fazer!  

Quem quiser um Eunuco, para chamar de seu, que procure na Internet, pois, com certeza, achará alguém que lhes faça juras de amor, em troca de um gordo cheque no fim do mês.