Aquela história de que “Nem tudo que reluz é ouro e nem tudo que balança cai” é pura verdade em tempos de Internet, Twitter, WhatsApp, Facebook e afins.
Uma busca do termo fakenews na seção de notícias do Google resulta em mais de 5 milhões de resultados – e somente neste mês o termo já foi usado 2 milhões de vezes no Twitter.
Ao contrário do que se pensa, essa corrente de notícias falsas não é consumida apenas por apoiadores de políticos radicais ou por pessoas com baixa escolaridade.
Especialistas dizem que pessoas com nível alto de escolaridade também podem ser enganadas por mentiras e, frequentemente, são mais refratárias quando expostas a informações que desafiam suas opiniões.
Este termo se modernizou e agora é chamado de “fake News”. Em tempos de eleições, principalmente nessas épocas, podemos associar essas falsas notícias com os famosos “aviõezinhos”, que no fundo são a mesma coisa, ou seja, tem o mesmo objetivo: espalhar informações falsas para desestabilizar o eleitor e, mais objetivamente, um candidato.
Agora, o que mais se vê em nossa cidade são boatos antecipando as eleições que só acontecerão em três anos. Nem estamos nos referindo às eleições para presidente, mas à eleição municipal.
Há uma enormidade de pretensos candidatos a prefeito e a vice-prefeito! Qualquer denúncia, qualquer reivindicação por parte de um cidadão e, principalmente, por parte de um vereador ou ocupante de cargo de confiança, atrás já vem um comentário: ele, ou ela, pretendem ser candidatos nas próximas eleições.
E assim, de Fake em Fake, de Aviãozinho em Aviãozinho, espalha-se um comentário maldoso, uma informação que não procede mas, que os políticos devem já estar acostumados (ou irem se acostumando) porque, feliz ou infelizmente, esta prática faz parte da cultura política da nossa cidade e do Brasil.