Fica caro descartar o lixo

Editorial
Guaíra, 27 de maio de 2017 - 08h13

Quando um administrador não faz a sua lição de casa corretamente, todos perdem! Quando se gasta mal o dinheiro público e não se soluciona os problemas (gerados por ele mesmo) fica muito fácil apontar os erros.

A questão do Aterro Sanitário foi uma herança, ou melhor, um abacaxi que a atual administração tem que descascar. O cidadão guairense ainda se lembra da polêmica causada pelas raspas de couros, que vieram parar no nosso município, que não tinha condições nenhuma de recebê-los, pois temos somente depositário de lixo doméstico.

Até hoje não se sabe a mágica do aparecimento desse resto de couro, como chegou em Guaíra, quem trouxe, de onde se originou, só sabemos que, do dia para a noite, toneladas de resíduos tóxicos foram deixados no nosso aterro sem que uma solução fosse deixada junto. Mas já que ele está por aqui, a atual administração está “correndo atrás” para sanar tal despropósito.

Acontece que fica caro retirar todo aquele lixo das dependências do nosso município. Isto porque foi constatado que aqueles resíduos são tóxicos, fazem mal ao ser humano e fazem mal ao meio ambiente.  Com a chuva ele “solta” um líquido que pode danificar até o lençol freático.

Como se não bastasse ficar muito caro, ainda é preciso de caminhões especiais para transportar tal carga, pois envolve graus de periculosidade. É preciso, ainda, direcionar tal lixo para um local específico, como uma empresa especializada em receber detritos de tal natureza, que existe apenas em Uberaba. Fica dispendioso e trabalhoso.

A CETESB tem acompanhado todo este processo, porém, só dará o seu aval quando não acarretar nenhum tipo de dano, de perigo, para o ser humano e para o meio ambiente.


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