Durante a campanha para a prefeitura municipal, havia uma proposta que, se fossem eleitos, a equipe do Zé Eduardo pretendia fazer uns ajustes nos postinhos de saúde.
Um desses ajustes seria a centralização da distribuição dos remédios. Um dos postinhos funcionaria como “central” desta distribuição, porque assim facilitaria todo o processo da entrega dos medicamentos.
Naquela época, os munícipes acharam que seria de muito bom grado se concentrasse em um só ponto de forma que – com a informatização – tudo seria mais fácil.
Quando a idéia foi colocada em prática, após as eleições, apareceram os prós e os contras de tal medida de modo que o secretário da Saúde Jorge Barbosa do Prado – o Jorginho – em entrevista a esta folha, afirmou que seriam contratados dois motoboys que ficariam encarregados de levar até a residência das pessoas – principalmente as acamadas – todo o medicamento necessário.
Mesmo com esta proposta, ainda assim, o projeto de centralização está recebendo críticas. Ou os motoboys não estão funcionando, ou a população não sabe que pode lançar mão deste recurso, porque quem não tem condições de sair de casa para se dirigir ao postinho fica com seus direitos garantidos.
Parece que este problema dos remédios é um caso recorrente em nossa cidade dando munição para os críticos de plantão apontar o dedo para a situação. Só nos resta perguntar: quem aponta o problema, dá também, na mesma proporção, a solução para sanar a dificuldade?