Fraude!

Editorial
Guaíra, 4 de agosto de 2016 - 08h04

Não é novidade para ninguém que há pessoas – muitas pessoas – que acreditam que houve fraude na última eleição, de primeiro e segundo turno, em 2014.

A suposta desconfiança começa pelas urnas eletrônicas, que os especialista chegam desacreditar da sua invulnerabilidade! Acham que os Hackers podem ter acesso a elas.

Uma pergunta permeia a imaginação do brasileiro: por que somos o único país no mundo a adotar a urna eletrônica?

Por que países mais desenvolvidos, como Alemanha, Estados Unidos, França, Itália e tantos outros ainda adotam o voto no “papelzinho”? Por que quando foi sugerido, que os nossos parlamentares aprovassem um projeto, que as nossas urnas soltassem também uma cedulazinha (como as máquinas de cartão de crédito), este projeto nem sequer foi discutido?

Agora o presidente do Supremo Tribunal Eleitoral, Gilmar Mendes, pediu nesta semana ao comando da Polícia Federal e à Procuradoria Geral da República que investiguem indícios de supostos crimes nas eleições de 2014 (para presidente, governador, senador, deputado federal e estadual).

Ao cruzar justificativas de ausência e votos processados, o TSE identificou 77,4 mil ocorrências suspeitas (40,4 mil no primeiro turno e 37 mil no segundo turno) em todos os estados e no Distrito Federal. Esses eleitores, embora tenham justificado, tiveram voto computado na urna.

Os dois municípios com mais ocorrências são do Maranhão – Centro do Guilherme – com 74 casos no primeiro turno e 149 no segundo; e Bom Lugar, com 69 casos no primeiro turno e 94 no segundo, informou o TSE (veja lista das dez cidades com mais ocorrências ao final desta reportagem).

O estado com mais ocorrências é São Paulo, maior colégio eleitoral do país, com 17,4 mil na soma dos dois turnos, seguido de Minas Gerais (9,1 mil) e Bahia (8,1 mil).

Então, como ficamos?


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