Gogó e sola de sapato
No afã de moralizar as campanhas eleitorais, sabemos que a “gastança” nas vésperas das eleições estarão mais controladas e qualquer deslize, o candidato estará sujeito a punições.
Assim sendo, o que ele pode gastar sem nenhuma discriminação é a sua capacidade de conversar e convencer o seu eleitor. E gastar a sola de sapato em busca dele! É o que o candidato pode fazer sem miséria: andar muito, visitar os bairros, apertar mãos, dar tapinhas nas costas, pegar criancinha nos braços, dar beijinhos nas bochechas, distribuir “santinhos” e somente isto.
No entanto, é praxe os candidatos mais afoitos prometerem cargos, para cada cargo os desavisados oferecem para cinco ou seis pessoas com o pensamento de que elas não conversem entre si.
Doce ilusão!
Assim que o candidato vira as costas o eleitor já sai contando que foi convidado para assumir tal secretaria, tal chefia e por aí vai!
Deste modo, o seriedade do candidato aos cargos majoritários – principalmente – já se nota no tom do seu discurso: se prometer muito, além das possibilidades, se fizer loteamento de cargos, se gastar muito dinheiro, e tentar “comprar” todos os votos da casa visitada, FUJA dele! Só por aí se denota que a seriedade, a hombridade e a honestidade passaram longe dos seus propósitos.
Todos os quatro candidatos têm a perfeita noção de que a prefeitura é um órgão público, que atualmente está com zero possibilidades de empreendimento.
Aquele que estiver gastando saliva neste sentido ainda não aprendeu que o cidadão de nossa cidade está escoladíssimo e sabe diferenciar direitinho dos bem com os maus intencionados.
Mas, não é tão difícil assim escolher um bom candidato, principalmente a vereador: observe se ele tem outro trabalho, se não quer fazer da vereança uma profissão (bem remunerada) e se transformar em um político por vocação.
Nunca vamos nos cansar de repetir: o povo não é bobo!!!!