Jornalista por um dia

Editorial
Guaíra, 1 de agosto de 2020 - 22h48

Este tema – Jornalista por um dia – não é novo, ele já existe por aí, principalmente nas grandes redes de televisão, mas é inédito em nossa cidade.

Quando tivemos (a ideia saiu de dentro da redação do Jornal O Guaíra, com a Izildinha e o Lincoln) a pretensão de lançar um projeto com este nome, com o objetivo de ‘garimpar’ possíveis jornalistas-mirins, aqui em nossa cidade, encontramos ressonância na Escola Padre Mario Lano, mais especificamente com a professora Carminha. Convenhamos, há sempre um professor impulsionando os projetos, sejam eles grandes ou não!

Assim, mesmo sem a presença física das aulas, a quarta série “C” da referida escola já despontou com inúmeros alunos, munidos de câmera e microfone, fazendo entrevistas com familiares e pessoas próximas, mas tendo em mente a informação.

Ora, quem informa e divulga já é um jornalista! Por que não? Guardadas as devidas distâncias que separam um jornal físico, no papel, que pode ser manuseado, folheado e relido,estas informações que nos chegam através do vídeo de um celular, feito de um modo ‘caseiro’, traz no seu bojo, pelo menos, duas considerações; primeira, o registro de um momento único, histórico, quando a pessoa responde sobre a conduta das suas atitudes particulares  que estão sendo tomadas diante do isolamento social, e segunda, a satisfação de tornar público o resultado daquela pergunta,  feita com a seriedade de um grande repórter.

Não é nos bancos escolares que aparecem os estímulos para uma futura profissão? Quantas vezes ouvimos os grandes profissionais das mais variadas áreas confessarem que foram ‘empurrados’ para exercerem suas atividades com esmero e dedicação porque receberam, ou viram, ou ouviram, ou se espelharam em outros tantos profissionais que passaram por sua vida, deixando as marcas dos exemplos?

Desta forma, estamos empenhadíssimos em divulgar este projeto para o mais longe que ele puder fluir, para que mais jovens experimentem o doce-amargo da comunicação séria, sem comprometimentos com desmandos, com as inverdades plantadas para confundir ao invés e elucidar, porque só assim ele poderá exercer plenamente o seu profissionalismo e, consequentemente, a sua cidadania.

 


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