Ladrão não!

Editorial
Guaíra, 6 de fevereiro de 2018 - 09h36

Parece que baixou aquele santo que falava asneiras – que era um privilégio de Dona Dilma – no nosso ex-presidente Lula.

Todos nós estamos vendo Luís Inácio em plena campanha eleitoral. Aliás, ele não para, está em todo lugar, o tempo todo. Em todas as suas falas, Lula continua desafiando a Justiça e ofendendo aqueles que estudaram, trabalharam e levam uma vida honesta.

Durante um discurso feito em São Paulo, Lula fez questão de ofender um a um os três desembargares do TRF-4 que o condenaram a 12 anos e um mês de prisão. Ofendeu também todos os brasileiros que não compartilham com os ideais comunistas. Visivelmente alterado, cuspindo nos microfones, o petista declarou que não iria aceitar que “um canalha qualquer o chame de ladrão”.

São palavras do petista: “Eles construíram um cartel para dar uma sentença ‘uname’ (isso mesmo que o leitor leu: uname) para evitar o tal de embargo infringente. Podem até me chamar de Corintiano, mas não aceito que me chamem de ladrão!”

Lula falou no sábado à noite durante uma missa realizada em São Paulo em homenagem a Marisa, com quem foi casado por mais de 40 anos e que morreu há um ano, enquanto também era investigada no escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras. Emocionado, o ex-presidente, que lidera as pesquisas de intenção de voto para as eleições de outubro, reiterou suas críticas ao sistema judicial brasileiro, onde enfrenta vários processos, e disse estar em paz e pronto para voltar a ocupar o Palácio do Planalto, em Brasília.

“Dona Marisa está dizendo agora no meu ouvido: ‘Levanta a cabeça e vai à luta! Porque o povo brasileiro vai vencer mais uma vez'”, disse, recebendo uma ovação no Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo. Diante de parentes e amigos, Lula chorou durante o discurso, que teve um tom político. “Não estou acima de ninguém, não estou acima da lei, sou uma pessoa que acredita que há que ter justiça neste país, acredita que o poder Judiciário é uma instituição poderosa, inteligente extraordinária (…) Mas também nas instituições tem hoje gente que age mais como agente partidário do que como representante do Judiciário”, assinalou Lula.


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