Lambança!

Editorial
Guaíra, 11 de maio de 2016 - 08h00

Quando foi anunciado pelo presidente interino da Câmara dos deputados – Waldir Maranhão – que havia um documento impugnando as reuniões que culminaram com impeachment de Dona Dilma, apenas as autoridades sérias deste país ficaram serenas e calmas. Sabiam que era pirotecnia de um homem só.

O que levou o Deputado a ter esta ideia estapafúrdia?

Todos dizem que ele “agiu” sozinho, que não levou em consideração a sua bancada, que não ouviu ninguém! Na verdade é impossível tanta besteira sair de uma só cabeça.

Na véspera da primeira votação dos deputados, Waldir Maranhão se encontrou com Lula naquele hotel que o ex-presidente improvisou como seu escritório e onde supostamente “comprava” os votos para não cassar Dona Dilma.

Mais recentemente, Waldir Maranhão se encontrou com o advogado José Eduardo Cardozo, e, também supostamente foi ele quem elaborou a nota que dava conta da suspensão do impeachment de Dilma Roussef.

Menos de 12 horas depois, o mesmo deputado Maranhão retirava o pedido de impugnação de Dilma, mas as consequências foram catastróficas – não para a população – mas pra o próprio deputado que viu a sua vida ser esmiuçada desde a data do seu nascimento.

Assim, seu filho Tiago, que é médico e que trabalha em São Paulo foi exonerado de um possível emprego fantasma no Tribunal de Contas do Maranhão.  Seus pares na Câmara dos Deputados estão pedindo a sua cassação. Foi revisto e veio à tona o seu envolvimento de denúncia que tramita na Operação Lava Jato. Tudo isso sem contar que a sua reputação caiu de “um ilustre desconhecido” para uma pessoa completamente desequilibrada.

Deste modo, fica a pergunta: Waldir Maranhão não sabia destes riscos que correria se “entrasse” com um pedido de anulação do impeachment? Aceitou ser o “bobo da corte” a troco de quê?

É claro que os brasileiros não perdoam tanta inconsistência e a rede do Facebook está completamente lotada de posts “detonando” o deputado, inclusive achando que ele é a mistura perfeita do “compadre Washington” com o palhaço “Tiririca”.

Uma exposição completamente desnecessária para Waldir Maranhão.


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