
Para alguns, manter os inimigos por perto é uma forma de evitar o desconforto da confrontação direta. É mais fácil do que se levantar e enfrentar o que nos ameaça. Uma abordagem que pode ser vista como uma falha em assumir riscos e lidar com conflitos de maneira honesta e direta.
Essa tática, embora pareça inteligente à primeira vista, muitas vezes resulta em uma convivência forçada com aqueles que nos prejudicam. Talvez seria melhor agir como o jovem goiano, candidato la na capital, enfrentando com coragem, o inimigo, seja ele uma pessoa, uma situação ou um desafio interno, encarando o que incomoda, preferindo se libertar, do que manter uma proximidade desconfortável.
Em vez de nos escondermos sob a sombra da prudência, poderíamos nos perguntar: o que realmente nos impede de enfrentar nossos inimigos? É o medo do fracasso ou a falta de confiança em nossas próprias habilidades? A vida é muito curta para ser vivida em constante vigilância. Enfrentar nossos desafios de frente pode ser o primeiro passo para uma existência mais autêntica e livre de medos.

