MAIS POVO DO QUE PÚBLICO

Editorial
Guaíra, 27 de julho de 2022 - 13h27

Faz pouco tempo que a população despertou da inércia, um marasmo talvez embalado pelas horas de sofá assistindo a telinha. Com a chegada da internet e mais precisamente das redes sociais, lentamente as pessoas foram interagindo, curtindo, se engajando, em busca de mais curtidas ,likes, compartilhamento e seguidores.

 

O mais interessante desse período, foi o despertar, mesmo que sem maiores pretensões,  de uma prática que não era muito usual, a de opinar sobre vários assuntos. Isto despertou vagarosamente e sem muito alarde, algo que chamamos de engajamento, a participação mais efetiva, mais próxima de assuntos que atingem de forma positiva ou não, um maior número de pessoas, a política.

 

Aquela máxima que política não se discute, implantada por anos no inconsciente popular, já não tem mais espaço nos dias atuais, é só alguém falar algo errado, uma mentira, ou mesmo algo que vá contra os seus valores e sua visão de mundo, que já corre aquela vontade de colocar seu ponto de vista. Quando se afastam os rótulos os  “ismos e istas “, que só atrapalham, sobra a boa discussão,o enfrentamento sadio, o contraditório que nos faz crescer, amadurecer, protestar, reivindicar, ou seja se engajar nos assuntos que afetam toda uma comunidade a qual estamos inseridos.

 

Claro que algumas vezes há exageros de alguns, mas o mais importante é que  grande parte da população levantou do conforto do sofá e deixou de ser público, um mero expectador da vida, que aceita passivamente  tudo aquilo que lhe é imposto,e começou ser povo,a ser nação. E você em que patamar está?  Mais para público ou para povo?


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