A letra da icônica canção.” Cowboy fora-da-lei” de Raul Seixas e Claudio Roberto Andrade de Azeredo, embora repleta de ironia e humor, serve como uma crítica perspicaz ao cenário político e às aspirações de liderança no Brasil. Com sua sagacidade característica, Raul nos oferece um olhar crítico e objetivo sobre a política e o papel dos políticos, desafiando algumas das ideias preconcebidas associadas a cargos públicos.

Na parte da canção que diz “Mamãe, não quero ser prefeito” os autores mostram a hesitação em querer se tornar prefeito. Ele sugere que a burocracia e a complexidade inerentes à política podem ser desanimadoras, ecoando os sentimentos de muitos cidadãos que se sentem afastados do processo político, bem colocada na frase “Eu não sou besta pra tirar onda de herói” denotando o ceticismo do cantor em relação a idealizações políticas. Ele enfatiza que a política muitas vezes é um terreno movediço e perigoso.

A política no Brasil é complexa, repleta de desafios e armadilhas A música de Raul serve como um lembrete, sugerindo que nem todos os políticos merecem ser idealizados como heróis. Raul Seixas convoca uma reflexão profunda sobre a realidade política do país e nos adverte a não nos deixarmos envolver por ilusões.

Essa crítica, embora tenha sido entoada no passado, é atemporal e continua a ressoar de forma relevante, especialmente em uma era em que a transparência e a integridade política são mais necessárias do que nunca. É hora de enfrentarmos o espelho da política com coragem e olhos abertos. Porque afinal, é como diz a canção,” Durango Kid só existem nos gibis.”