Ninguém pode assegurar que o momento em que estamos vivendo não seja por demais complicado, aliás, complicadíssimo!
Se estivéssemos em guerra, dessas guerras que vemos através da televisão com soldados, navios, aviões soltando bombas, muito sangue e muitas mortes, seria sofrido, mas compreensível. Estaríamos lutando contra um inimigo palpável, armaríamos uma estratégia e quem tivesse maior poder de munição, ganharia!
Parece simples e distante, porque tudo isso é hipotético: esta guerra seria pontual, em determinado território. O resto do mundo não sofreria os estragos como estamos sofrendo hoje.
A pandemia trouxe um estado novo! O mundo está contaminado com este vírus que veio abalar com a economia do planeta. Ninguém está a salvo, todos fomos atingidos.
No Brasil, além da crise econômica e crise da saúde, compartilhadas com o resto da humanidade, temos uma crise particular: a política!
Se os outros países estão vivenciando um estremecimento na economia e na saúde, nós brasileiros ainda temos que conviver com este infortúnio na política.
A cada dia amanhecemos com mais um tremor no coração e a pergunta é “qual a novidade agora?
Tivemos, em curto prazo, o “petroleão”, depois o “mensalão” (que foi a compra de Deputados pelo PT) e agora está em curso o “Covidão”.
O “Covidão” nada mais é do que alguns Governadores e raras prefeituras estarem tomando de assalto os cofres públicos, com os tradicionais superfaturamentos, aproveitando-se de que não há necessidade de licitações e, assim, haja desmandos!
Se esta prática vinha sendo feita embaixo dos panos – a bem da verdade, nunca parou conforme denúncias – agora ela está escancarada. São tantas as compras de aventais descartáveis, respiradores, máscaras, equipamentos, luvas, montagens de camas em tendas, montagem de hospitais de campanha, tudo com preços exorbitantes, em conluio com empresas fantasmas, que não possuem sequer um endereço ou um número de CNPJ. Tudo isso convencionou-se chamar de “Covidão”, ou, mais um nome para ser esfregado “na cara” do cidadão de bem deste país e mais uma vergonha para nossa história política.
Os aproveitadores de plantão não descansam jamais!