Ninguém escapa da violência

Editorial
Guaíra, 12 de dezembro de 2017 - 10h38

Foi-se o tempo em que rotulávamos a “vida no campo” como sinônimo de tranquilidade e paz!

Hoje, não há mais nenhum desses lugares que se pode afirmar categoricamente que está a salvo dos bandidos e suas crueldades.

Um projeto de Lei, que foi aprovado em comissão do Senado para se armar o homem do campo, ainda não está totalmente sacramentado. Mas, foi muito providencial.

O último final de semana foi violento para quem tem um sítio, uma chácara ou uma fazenda nos arredores de nossa cidade.

Pessoas armadas fizeram “um limpa” nestas localidades, supostamente não havia um alvo definido, o objetivo foi escolhido possivelmente onde havia uma estrada de chão batido… Os marginais iam adentrando e levando o que era possível.

Assim, a violência chegou onde – antigamente – era reduto das famílias que cultivavam a terra, residiam por lá e não trocavam o seu pedacinho de chão por nada neste mundo. Achavam, até, que na vinda à cidade tinha muita agressividade, muita hostilidade e poucos amigos.

Pelo menos por aqui, no nosso município, não se pode dizer que alguém tem saudades da vida no campo. Estas localidades se tornaram alvos preferidos da marginalidade.

Como a área a ser policiada é muito grande, fica também muito difícil cobrar um policiamento mais ostensivo do nosso destacamento, porque o bandido trabalha com o fator surpresa, mas, mesmo assim, a população clama por mais efetivo nas nossas fazendas.

A paz, a tranquilidade, o sossego tornaram-se, hoje, um privilégio de muito poucos.


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