No turbilhão das narrativas que nos cercam diariamente, é essencial que tenhamos um filtro para discernir entre o que é verdadeiro e o que é apenas uma ilusão. Vivemos em um mundo onde somos constantemente bombardeados por informações, opiniões e ideias, muitas vezes moldadas por interesses alheios aos nossos próprios valores e objetivos.

Diante desse cenário, a frase “Non Ducor Duco” adquire ainda mais relevância. Ela não é apenas um lema para a cidade de São Paulo, mas uma chamada à ação para todos nós, independentemente de onde estejamos. Nos convida a questionar, a refletir, a buscar a verdade por trás das narrativas que nos são apresentadas.

Você, caro leitor, sabe conduzir seus pensamentos ou é conduzido por pensamentos de terceiros? Essa é uma pergunta crucial que cada um de nós deve fazer a si mesmo. Em um mundo onde a manipulação da informação é uma realidade presente, é fundamental desenvolvermos a capacidade de discernir e pensar por nós mesmos.

É fácil se deixar levar pela correnteza das opiniões alheias, pelas narrativas pré-fabricadas que nos são impostas diariamente. Mas, ao adotarmos uma postura ativa em relação ao nosso próprio pensamento, ao nos recusarmos a ser meros receptáculos de ideias alheias, nos tornamos os verdadeiros condutores de nossas vidas.

Portanto, que possamos todos adotar o lema “Non Ducor Duco” em nossas vidas, não apenas como um símbolo de autonomia e determinação, mas como um lembrete constante da importância de questionar, de refletir e de conduzir nossos pensamentos com sabedoria e discernimento. Somente assim poderemos verdadeiramente trilhar o nosso próprio caminho, guiados pela luz da verdade e da autenticidade.

É como uma citação da poetisa britânica George Eliot que nos lembra: “Nunca é tarde demais para ser aquilo que sempre desejou ser”. Portanto, lembre-se, “Non Ducor Duco”, ou melhor, “Não Sou Conduzido, Conduzo”.