O Amor se Constrói

Editorial
Guaíra, 8 de junho de 2025 - 08h23

Vivemos em tempos de urgências, onde tudo precisa ser imediato — respostas rápidas, conquistas instantâneas, relações prontas. Mas o amor, esse sentimento tão celebrado e, ao mesmo tempo, tão mal compreendido, não segue essa lógica apressada. O amor, diferente da paixão repentina ou do encantamento fugaz, é uma construção.

É comum ouvirmos que “o amor verdadeiro acontece naturalmente”, como se fosse um acaso do destino. Mas a realidade, muitas vezes, é outra: o amor exige dedicação, presença, paciência e escolhas diárias. Ele nasce de pequenos gestos, se alimenta da escuta, cresce com o respeito e amadurece com o tempo.

Construir o amor é aceitar que nem sempre tudo será perfeito. É entender que haverá dias bons e dias difíceis, que o outro tem falhas, assim como nós. Amar é decidir permanecer, mesmo quando seria mais fácil recuar. É dialogar em vez de julgar, ceder em vez de impor, apoiar em vez de criticar.

O amor se constrói quando há espaço para o crescimento conjunto, quando se rega a relação com cuidado e atenção. Ele floresce quando se compartilham sonhos, medos, e até silêncios. Sem a cobrança de que o outro nos complete, mas com a sabedoria de que juntos podemos ser mais fortes.

Que este editorial sirva como um convite ao amor consciente, ao afeto cultivado com intenção. Porque amar não é apenas sentir. É agir, cuidar e, acima de tudo, escolher construir. Todos os dias.


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