Ô Coitado!

Editorial
Guaíra, 1 de abril de 2017 - 07h30

A desventura acabou de bater na porta do ex-todo-poderoso- Eduardo Cunha. Preso por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, o ex-presidente da Câmara segue preso e com os bens bloqueados. Foi condenado a 15 anos de prisão.

Assim, Eduardo Cunha, sem dinheiro, tem mandado recados a ex-colegas, queixando-se de dificuldades financeiras e cobrando o pagamento de dívidas antigas.

A condenação reacendeu o temor de que, encurralado, Cunha feche delação. Todas as fichas estão voltadas, agora, para o habeas corpus que será julgado em breve pelo Supremo.

Os advogados de Cunha colocaram na ponta do lápis a rapidez do juiz Sergio Moro. Após receber os argumentos da defesa, o juiz, em 43 horas, conseguiu: ler 290 páginas com alegações do réu e da acusação, presidir duas audiências, redigir um despacho e, ainda, dar sentença de 89 folhas em que condenou Eduardo Cunha.

Se Cunha está apreensivo pela falta de dinheiro, seus “colegas” estão mais apreensivos ainda com a possibilidade de que – acuado – o ex-deputado faça uso da delação premiada para aliviar o seu lado e consequentemente pesar para o lado dos outros.

Nós, simples mortais, que não moramos em Brasília e nem temos as mordomias da “Suas Excelências” ficamos imaginando o tanto de sujeira que Cunha sabe dos parlamentares. Se ele colocar a “boca no trombone” não ficará pedra sobre pedra!

Seria muito bom se ele realmente falasse!


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