Há profissões que movem o mercado. Outras, que constroem pontes, curam feridas, fazem girar a economia. Mas há uma, silenciosa, muitas vezes esquecida, que move tudo isso: a de ensinar. O professor é a raiz invisível de todas as conquistas visíveis.
Neste 15 de outubro, o Dia do Professor não deveria ser lembrado somente com flores e aplausos — embora eles também façam bem. Deveria ser um convite à reflexão: que tipo de país queremos ser se não valorizarmos quem ensina a ler o mundo?
Em um tempo de excesso de informação e falta de discernimento, o papel do professor vai muito além de ensinar fórmulas e datas. Ele é o farol que ajuda a separar o que é fato do que é ruído, o que é conhecimento do que é opinião. Ele planta dúvida, no melhor sentido da palavra, porque é da dúvida que nasce o pensamento crítico.
Ser professor, hoje, é um ato de coragem. É acreditar na força da palavra quando o barulho do mundo tenta calar o diálogo. É continuar semeando mesmo quando o solo parece árido. É apostar, todo dia, que o saber ainda é o melhor caminho para a liberdade.
Por isso, que este dia não seja apenas uma homenagem, mas um lembrete coletivo: sem professores, não há futuro possível. Eles não apenas ensinam,eles transformam. E cada transformação começa com uma lousa, um olhar atento e a esperança de que alguém, ali na frente, vai aprender a mudar o mundo.
A todos os professores, o nosso mais profundo respeito. Que nunca falte a vocês o reconhecimento e o afeto que merecem. Parabéns, de toda a equipe do Jornal O Guaíra, a quem faz da educação o maior ato de amor ao futuro.