O ESPELHO NOSSO DE CADA DIA

Editorial
Guaíra, 16 de fevereiro de 2024 - 18h17

Quando o poeta português Fernando Pessoa disse “O que vemos não é o que vemos, senão o que somos”, ele está sugerindo que nossa percepção do mundo é moldada não apenas pelos objetos ou eventos que observamos, mas também pela nossa própria interpretação dessas experiências, influenciada pelas nossas experiências passadas, crenças, emoções e perspectivas individuais.

Em outras palavras, nossa visão de mundo é filtrada e colorida pela nossa subjetividade. Aquilo que percebemos como realidade não é uma representação objetiva e imparcial do mundo exterior, mas sim uma construção pessoal e única, que reflete quem somos e como entendemos o mundo ao nosso redor.

E foi no caldeirão efervescente do Carnaval que uma agremiação carnavalesca incitou controvérsia ao apresentar policiais disfarçados de demônios, desencadeando uma tempestade de reações e confrontos. Causando reflexões provocativas que desafiam as convenções e instigam os sentidos.

Não deveria, pois assim como os responsáveis por esta “expressão artística” que percorreu a passarela do samba na capital, ao longo da vida vai, vai, se encontrando pessoas que externizam ódio e discórdia. Um simples autorretrato, que apenas espelha uma existência mal resolvida.

A boa notícia é que, o inverso também é verdadeiro. Simples assim.

 


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