O que seria da humanidade sem a presença do homem no campo?
Na verdade, desde a hora em que acordamos até quando vamos dormir, estamos vivenciando e usando algum item que tem no seu bojo o suor do agricultor.
Seria lugar comum enumerar o pãozinho de cada dia, nossa vestimenta e por aí vai!
Mas, nosso objetivo de hoje, além de reverenciar esta profissão abençoada, é tentar entender esse amor que o agricultor devota à terra! Ninguém melhor do que ele entende o solo e quando pega um torrão desse pedacinho de chão e o esfarela nas mãos, ali, se concentra toda a sua sabedoria. Sabe o que a terra está lhe pedindo, entende a sua estrutura somente ao toque das mãos e isso, pode-se dizer, é uma atitude que vem dos mais velhos, de seus pais, que passaram além de todos os seus genes, passam também esse carinho, essa sabedoria quase que milenar!
Nosso Brasil, dito e havido como celeiro do mundo, passou por esta pandemia, que acabou com a economia de muitos países, mostrando superávits na agricultura em quase todas as áreas, nos deixando perante o mundo com um orgulho danado!
No entanto, parece que a vida do agricultor é feita por desafios! Agora, recentemente, já se apresentou uma geada que praticamente queimou quase toda a produção que estava nascendo!
E ainda tem mais: estima-se que para estes próximos dias outra geada, ainda mais intensa, está programada para assolar o nosso Brasil, apavorando quem vive e quem não vive da agricultura. Apavora, porque sabemos que dependemos dessa economia que vem do solo para alimentar, vestir, gerar divisas, movimentar nossas reservas, enfim, para sobrevivermos a este imenso caos provocado pelo medo, pela insegurança política e agora pelas incertezas das intempéries.
Aqui, abrimos um parênteses para reverenciarmos as mulheres que se dedicam à agricultura. Elas são em um número tão expressivo que quase não há estatísticas para mensurá-las. Mas, seus cuidados são tão importantes que vai da pequena horta doméstica até aos imensos alqueires dominados pelas mãos femininas.
Que o Deus da Esperança, que nos cumula com Suas Bênçãos e Suas Graças, continue enviando a perseverança ao homem do campo. E para aqueles que não sabem valorizar o agricultor brasileiro, que tenha seus olhos abertos para compreender as mãos que alimentam o mundo!