O Joio e o Trigo

Editorial
Guaíra, 30 de junho de 2019 - 08h30

Uma das parábolas mais significativas vindas dos ensinamentos de Jesus é aquela que fala em separar o joio, do trigo. A grosso modo seria como fazer um isolamento das ervas daninhas, retirá-las da plantação do trigo – erva boa – que é de onde vem o pão.

Esta parábola serve para qualquer situação da nossa vida: No ambiente de trabalho, na escola, na política, no convívio familiar e por ai vai…

No entanto, sua aplicação ficaria mais sensata na política! Já que em todos os lugares e em todos os setores há, indubitavelmente, os bons e os maus, muitas vezes nos deparamos com algumas autoridades que não conseguem olhar nem para frente, nem para trás, muito menos para os lados: Olham sistematicamente e unicamente para seu próprio umbigo. Para conseguir esta façanha – de olhar para seu umbigo – ou se olha no espelho onde apenas vê-se a si mesmo, ou abaixa-se a cabeça e levanta-se a barriga. Uma cena patética em qualquer dos casos.

Desta forma, age-se com a fórmula: O que for bom para o ”seu umbigo” terá obrigatoriamente de ser bom para o resto mundo.

No entanto sabe-se que não é bem assim…

Quem deveria – em tese – zelar pelo bem comum, cuidar da população, do seu bem estar e conforto, não o faz por puro  egoísmo e vaidade, ou seja, é necessário começar a fazer da população uma massa de manobra. Com qual finalidade? De se perpetuar na sua zona de conforto!

E o povo, como fica? Este não é prioridade, primeiro vamos tratar do umbigo, se sobrar migalhas, joga-as para o povo. Simples assim…


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