Os cuidados com os “posts”

Editorial
Guaíra, 27 de abril de 2018 - 15h14

 

 

 

 

 

 

 

Que a Internet foi a maior invenção do homem, depois da roda, ninguém tem dúvida!

O artigo colocado, ontem, na página 2, de autoria de Fabiana Macedo trata do uso indiscriminado dessa ferramenta e deste ódio disseminado pelos “haters” na internet. No entanto é bem possível que bem poucos leram o artigo, na íntegra. Sabe-se que aqueles que mais usam a internet para polemizar, para concordar ou discordar, são os que menos leem.

Sem a leitura preliminar do ponto de origem, sem entender – a fundo – do assunto, dá-se o que mais se vê por aí: pessoas escrevendo o que lhes vem à cabeça, sem saber se vão ou não ofender, sem argumento e cometendo erros grotescos da nossa língua.

Qualquer pessoa tem a oportunidade de fazer um texto e colocá-lo na rede social. Estamos – graças a Deus – num país democrático, que assegura o direito da livre expressão, no entanto, se o assunto não for bem explicado, bem direcionado, gera uma polêmica desnecessária, supérflua e inútil.

O que mais se lê são opiniões desprovidas de embasamento. É a ofensa pela ofensa, ou seja, o ódio pelo ódio. A sorte é que nem tudo que cai na Internet vai para o lixo. Muitas são as pessoas que ainda estudam, que leem, que se interessam por saber o que está acontecendo, de fato, para depois manifestar o seu posicionamento.

São tantos pseudo-jornalistas, ou pseudo-formadores de opinião que se revestem de “salvadores da pátria” ou justiceiros dos fracos e oprimidos, que não checam as informações ou que desconhecem a lei de ouro do jornalismo – que é obrigatório ouvir sempre os dois lados – que fica difícil a aceitação dos textos. O bom mesmo, é que isto não é a regra, mas sim a exceção!


TAGS:

LEIA TAMBÉM
Ver mais >

RECEBA A NOSSA VERSÃO DIGITAL!

As notícias e informações de Guaíra em seu e-mail
Ao se cadastrar você receberá a versão digital automaticamente