A estação das flores é apenas uma fase em que a árvore se apresenta. Quando vêm os frutos, ela se revela. Essa metáfora indica que a aparência e as promessas (flores) são temporárias e podem não ser indicativas do verdadeiro valor ou caráter. Os frutos, que vêm depois, são a verdadeira prova da qualidade da árvore, representando os resultados concretos de nossas ações.

Jesus, em Mateus 12.33, oferece uma lição eterna: “Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore.” Esse ensinamento nos convida a olhar além das aparências e a avaliar a verdadeira essência de uma pessoa ou situação pelos resultados que produz.

A própria natureza está recheadas de exemplos como da belíssima flor chamada Jacobaea vulgaris, também conhecida como Senecio ou Tasneirinha. Uma planta importante para o ecossistema em que floresce, pois alguns insetos obtêm alimento a partir dela. Isso é uma boa notícia para estes insetos, mas uma má notícia para todas as outras espécies.

As toxinas presentes nesta flor se acumulam no figado e resultam em cirrose. A toxicidade vai piorando o quadro do órgão silenciosamente e, quando a pessoa começa a sentir os sintomas, já é tarde demais. Até as abelhas que visitam a plantinha comprometem o mel que produzem.

Na vida a beleza externa e promessas não são indicadores confiáveis da verdadeira qualidade, uma lição rica em significado e carregada de implicações morais e éticas que nos ensina que nossas ações falam mais alto que nossas palavras. O que fazemos tem o peso do que somos e o significado de nossos papéis e das posturas que assumimos.

Apenas quando os frutos são colhidos e provados se pode determinar seu verdadeiro valor e sabor. Isso significa que os resultados concretos e tangíveis de nossas ações são o verdadeiro teste de nosso caráter e valor. O joio e o trigo são muito parecidos em sua fase inicial, podendo confundir até mesmo os agricultores mais experientes. Mas com conhecimento, observação e discernimento podemos separar fácil os dois na hora da colheita.