PINTANDO O SETE

Editorial
Guaíra, 8 de setembro de 2022 - 12h20

Para quem não conhece “pintar o sete” é uma expressão antiga normalmente usada para indicar meninos(as) travessos(as), que faziam bagunça,divirtam-se de maneira desordeira,aproveitando ao máximo uma situação,eram aqueles que depois que a mãe saia ele “pintavam o sete”.

 

Ultimamente podemos dizer que alguns meninos bem crescidinhos andam querendo “pintar o sete” no Brasil. Vimos espantados alguns tentando proibir o uso da bandeira no dia da independência, outros dizerem que é proibido o verde e amarelo,e tem até candidato que acha ridículo o uso excessivo das cores verde e amarelo. Seria o  caso de pegar esse pessoal e deixar de castigo (de descanso como chamamos atualmente) com o rosto para parede como faziam nossas educadoras antigamente. 

 

Apesar das tentativas frustradas de inibir o bicentenário da independência, os brasileiros de todos os cantos do país irão pintar o sete literalmente, com um grande verde e amarelo, que simbolicamente representa florestas e recursos minerais que causam um certo ciúmes de outros países que não fizeram a lição de casa. Será um sete de setembro que será lembrado por muitas gerações , pois este será diferente.

 

Será um sete de setembro onde todos irão gritar que já basta de “travessuras”, de “crianças” mal intencionadas, egoístas e perversas. Chega de ficar sentado no sofá e ver uma “meia dúzia” de pessoas, fazer tanto barulho. O brasileiro mostrará nas ruas a verdadeira força dessa nação, tudo de forma ordeira e pacífica.Irão mostrar que um filho teu não foge à luta, principalmente quando vê sua liberdade ser ameaçada. Que os tempos de pão e circo não existem mais, pois se a 10 anos o gigante acordou , agora ele sabe para onde quer caminhar.


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