Há sonhos que começam pequenos. Uma planta num copo d’água, uma lembrança de infância, um desejo sussurrado na beira da cama. E há sonhos que ganham alicerces, paredes e telhado. O programa “Nosso Sonho, Nosso Lar”, lançado pela Prefeitura de Guaíra, é exatamente isso: um gesto público que transforma esperança em moradia, e moradia em dignidade.

Num tempo em que tantos vivem sob o peso da incerteza, quando o aluguel se torna fardo e o teto uma preocupação diária, a notícia de 20 novas casas pode parecer apenas um número. Mas, para quem espera há anos por um lar estável, esse número tem nome, rosto e história. São famílias que, pela primeira vez, veem a possibilidade de trocar o medo da mudança pelo conforto da permanência.

Mais do que um projeto habitacional, o programa carrega uma inovação social: o modelo de concessão de uso por 10 anos, renovável por mais 10, garante segurança e transparência Uma ponte entre o público e o pessoal, entre o que é do povo e o que se torna de quem mais precisa. É um embrião de cidadania, plantado com o cuidado de quem entende que dignidade não se doa, se constrói.

Há algo de profundamente humano nesse gesto. Porque morar é muito mais do que ter um endereço: é sentir-se parte de um lugar, é saber que a porta que se fecha atrás de si é também abrigo e recomeço. Quando o poder público estende a mão aos vulneráveis, não oferece apenas paredes, oferece chão firme para que novas histórias floresçam.

Que este seja apenas o início de um futuro em que “Nosso Sonho, Nosso Lar” seja mais do que um nome de programa. Seja uma política permanente, um compromisso com o bem comum e com o direito de todos a viver com dignidade.

Em Guaíra, o sonho já começou a ter número, rua e cor. E o endereço do futuro, agora, tem nome: esperança.