Holambra não é apenas uma cidade florida. É um exemplo vivo de como a cooperação pode transformar destinos. O próprio nome já carrega essa essência: Holanda + Brasil, uma junção nascida do sonho e do esforço de três famílias holandesas que chegaram ao interior paulista acreditando que o futuro se constrói em conjunto.

Hoje, essa semente se desdobrou na Veiling Holambra, o maior centro de comercialização de flores e plantas ornamentais do país, que alcança a marca de R$ 2 bilhões em faturamento anual. O Jornal O Guaíra esteve lá e presenciou de perto o que significa somar forças: mais de 450 produtores cooperados, unidos em uma estrutura moderna, que garante logística, qualidade e presença nacional em poucas horas.

E aqui está a reflexão necessária: se um punhado de famílias conseguiu criar raízes tão fortes apostando na união, o que nos impede de aplicar essa mesma lógica em outros setores da vida social e econômica? Quantos projetos, cidades e comunidades poderiam florescer se deixássemos de lado o “cada um por si” e apostássemos mais no “todos por todos”?

Holambra prova que dividir responsabilidades não enfraquece, ao contrário, fortalece. Que cooperar não é abrir mão de conquistas, mas multiplicá-las. E que prosperidade coletiva pode ser muito mais sólida do que vitórias isoladas.

O exemplo está dado. Cabe a nós escolher se vamos apenas admirar suas flores ou aprender com sua lição. Talvez seja hora de reconhecermos que o verdadeiro crescimento do Brasil também depende disso. Da coragem de cooperar.