Quando nós enfrentamos uma fila, dentro de uma escola, para votar, já temos em mente o perfil do nosso candidato, o seu número e uma grande confiança de que ele, se eleito, vai nos representar muito bem perante os problemas da cidade.
A sessão desta última terça-feira mostrou que um vereador em questão – aquele mesmo que está sempre envolvido em polêmicas – apresenta um posicionamento destemperado e extremamente deselegante!
Não é para desafogar as pendengas e mágoas individuais que a tribuna da Câmara de vereadores foi criada. As desavenças particulares não podem ser levadas em sessão plenária e um parlamentar não deve “lavar suas roupas sujas” – de origem privada – tão publicamente. Existe uma cláusula que se chama “ética parlamentar” que rege a conduta da autoridade, principalmente quando a mesma estiver diante dos microfones.
Não foi isso que aconteceu na última sessão. Palavras de baixo calão como: “incompetente, animal, safado, irresponsável” foram proferidas pelo líder do prefeito no Legislativo, direcionadas ao provedor da Santa Casa. Arrematou lançando um conceito de que o provedor “não gosta de pobres”!
Muito sérias todas estas acusações!
O pivô de tanta ira foi o fato de Jonas Lelis ter “cobrado”, por ocasião da reunião na Santa Casa, quando abordou o nome do parlamentar reivindicando o valor de R$ 100 mil reais que teriam “desaparecido” dos cofres da última Festa do peão.
Enfim, misturaram “alhos com bugalhos”. Um cobrou e o outro respondeu, cada um de acordo com a sua estrutura e sua educação.
Com certeza tudo isso não vai acabar de forma pacífica e tranquila. Uma pena!!!