Quando Jair Bolsonaro foi eleito, por maioria absoluta, para governar o Brasil, já se sabia que gerenciar um país e navegar contra o sistema instituído, não seria tarefa fácil.
Quem gosta de Bolsonaro, aprecia seu jeito truculento, muitas vezes grosseiro e torce para que cada vez mais para que ele “meta o pé na porta” e imponha seu ponto de vista.
Quem não gosta do presidente, enaltece esses “predicados” de Bolsonaro dando luz à sua falta de refinamento.
Ninguém é obrigado a gostar de ninguém! Simples assim!
Mas, mesmo sem morrer de amores pelo nosso presidente, é impossível não ver que querem transformá-lo em uma Rainha Elizabeth, sem qualquer poder de decisão.
Quem não se lembra quando o Ministro Alexandre de Morais suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem que ocuparia o cargo de Delegado da Polícia Federal? Pouco tempo antes da nomeação oficial, foi amplamente divulgado que o tal Ministro não aceitava o nome do seu xará para ocupar um cargo que é – tradicionalmente – quem escolhe é o Presidente da República.
Alexandre de Morais não quis e não foi nomeado!
O STF também retirou os poderes de Bolsonaro durante a pandemia. Segundo este mesmo STF, quem deveria dar as cartas e decidir o que fazer ( distanciamento, fechamento de escolas e de Igrejas, Fique em casa, compras de materiais, etc, etc, etc,) seriam da alçada dos governadores e prefeitos. Bolsonaro só entraria para o repasse do dinheiro a ser empregado. Como ser empregado, onde e quando, ele não poderia opinar. Aí, deu no que deu: desvios, superfaturamentos, compra de respiradores que nunca foram entregues, compra de vinhos no lugar de macas e por aí vai.
Agora, estas mesmas autoridades proibiram nosso presidente de inaugurar obras no seu governo. A gota que transbordou o copo da intolerância foi a chegada das águas do rio São Francisco a algumas regiões do nordeste.
O povo nas ruas festejando e vendo a água chegando no sertão onde imperava a indústria da seca, foi demais para o sistema constituído!
Assim, Bolsonaro não pode mais inaugurar nenhuma obra! O próximo passo será – supostamente – não deixar que o presidente viaje pelo país.
A corda estivou de vez! Quem governa este nosso Brasil não recebeu um voto sequer nas urnas!
Os valores estão – definitivamente – invertidos no torrão verde-amarelo! Que Deus tenha piedade de nós!!!