Repatriados!

Editorial
Guaíra, 11 de fevereiro de 2020 - 09h17

Depois de muitas polêmicas, o governo federal resolveu que vai trazer de volta ao Brasil os cidadãos brasileiros que estão na província de Hibei, na cidade de Wuhan, na China, onde está o epicentro da epidemia do coronavírus.

Um vídeo feito por um dos integrantes que estão na China sensibilizou o governo e a logística para buscá-los está em andamento.

Assim que chegarem ao Brasil, estas pessoas passarão por um período de “quarentena” de acordo com os procedimentos internacionais.

Na gravação publicada pela manhã no YouTube, eles adiantam que estão dispostos a passar pelo período de quarentena fora do território brasileiro, mencionando as operações de evacuação já feitas por outros países. O texto é destinado nominalmente ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

Até o momento, nenhum dos brasileiros que se encontra em Wuhan contraiu o vírus. Mas, se houver alguma confirmação de contaminação até o momento do embarque, esta pessoa será impedida de entrar no voo fretado que o governo disponibilizou para buscá-los.

É preciso, no entanto, saber quantos brasileiros querem deixar a área de contaminação e voltar para o Brasil. Este número vai definir o tamanho do avião para retirar os cidadãos.

A embaixada do Brasil em Pequim estima que são cerca de 70 brasileiros – e  filhos de brasileiros – que vivem nesta província de Hubei, onde fica Wuhan.

A ideia é fretar um avião de alguma companhia aérea, porque são maiores do que os jatos da FAB. Isto permitiria trazer um maior número de pessoas como também realizar voos mais longos, sem escalas.

A princípio pensou-se em confinar os repatriados em Goiás, onde teria condições de recebê-los, porque já viveram uma situação semelhante quando pessoas tiveram que ficar confinadas e assistidas por ocasião da tragédia do Sesio 17.

O avião também deverá ter alas separadas para que seja possível separar as pessoas que por ventura apresentem sintomas da doença durante o voo. Há ainda a discussão sobre os familiares, se poderão ou não ficar junto com seus entes queridos, quando desembarcarem.

Tudo deve ser bem pensado, analisado e equacionado em tempo recorde.


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