Mais uma notícia lastimável pegou o guairense de surpresa na última semana. A SOGUBE solicitou falência para tentar sanar as dificuldades pelas quais está passando ultimamente.
Segundo informações veiculadas pelo Presidente da Câmara, vereador Jorge Domingos, houve até um ofício pedindo para “fechar” a SOGUBE.
Extremamente lamentável que se tenha deixado a SOGUBE chegar nesta condição. Não é hora das autoridades e dos cidadãos virarem as costas para uma entidade com mais de 50 anos de história, que abriga cerca de 650 crianças e adolescentes e que desenvolve projetos com a “missão de proporcionar às crianças e adolescentes atividades socioeducativas, capacitação e qualificação profissional, procurando cooperar para a inclusão social, convivência e fortalecimento de vínculos dos participantes”.
Há um ditado que diz que “Quando algo começa dando errado, continua dando errado e termina dando errado”. Aquela Festa do Peão feita pela administração passada, que começou errada, tinha tudo para terminar mal, e assim se concretizou. Deixou uma dívida de cerca de R$ 106 mil reais da Sogube para com uma empresa. Esta empresa bloqueou as contas da entidade de modo que tudo que é creditado nesta conta fica retido. Foi bloqueado também a conta do ex-presidente da instituição. Qualquer montante de dinheiro que se credite para a Sogube, seja de convênio ou não, fica bloqueado.
No entanto, ainda existem autoridades bem intencionadas em nossa cidade, que estão procurando um caminho para solucionar estes problemas. Parece que nosso prefeito já está entrando em contato com a empresa em questão e o presidente da câmara também já está se posicionando no sentido de fazer um repasse – que acontece todos os anos – da câmara para a prefeitura e que deverá ser direcionado para esta finalidade.
Menos mal que se proceda assim! Que o Ministério Público também entre neste episódio, que também colabore para elucidar este caso, porque é inadmissível deixar a Sogube de tantos projetos, tantos bons serviços prestados, de gestões exemplares, encerrar suas atividades de uma maneira tão indigna.