Se a Dilma voltar

Editorial
Guaíra, 24 de junho de 2016 - 08h08

Segundo a imprensa estrangeira, nós somos incompetentes até para sediar a Olimpíada. A economia está quebrada e o impeachment pode impedir os Jogos, pois somos desorganizados. Caem pontes e pistas, os mosquitos estariam esperando os atletas, a Baía de Guanabara é um lixo só (fezes boiando), o crime campeia na cidade e conquistamos brilhantemente o recorde de estupros.

Os discursos de Dilma Roussef revelam sua incompetência. Vejam algumas pérolas:

“Antes de Lula, o Brasil estava ‘afunhunhado’. Mas o presidente Lula me deixou um legado, que é cuidar do povo brasileiro. Eu vou ser a mãe do povo brasileiro.”

“Não vamos colocar uma meta. Vamos deixar a meta aberta, mas, quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta.”

“Ajuste fiscal? Coisa rudimentar. Gasto público é vida. Eu posso não ter experiência de governar como eles governaram; agora, governar gerando emprego, distribuição de renda, tirando 24 milhões da pobreza elevando a classe média, eu sei muito bem fazer.”

“Entre nossos projetos, nós vamos dar prioridade a segregar a via de transporte. Segregar via de transportes significa o seguinte: não pode ninguém cruzar rua, ninguém pode cruzar a rua, não pode ter sinal de trânsito, é essa a ideia do metrô. Ele vai por baixo, ou ele vai pela superfície, que é o VLT.”

“Não seremos vencidos pela zika e dengue; quem transmite a doença não é o mosquito; é a mosquita.”

“E aqui nós temos uma [riqueza], como também os índios daqui e os indígenas americanos têm a deles. Nós temos a mandioca. E aqui nós estamos comungando a mandioca com o milho. E, certamente, nós teremos uma série de outros produtos que foram essenciais para o desenvolvimento de toda a civilização humana ao longo dos séculos. Então, aqui, hoje, eu estou saudando a mandioca. Acho uma das maiores conquistas do Brasil.”

“Vocês, dos jogos indígenas, estão jogando com uma bola feita de folhas, e por isso eu acho que a importância da bola é justamente essa, o símbolo da capacidade que nos distingue como… Nós somos do gênero humano, da espécie sapiens. Então, para mim, esta bola é um símbolo da nossa evolução. Quando nós criamos uma bola dessas, nós nos transformamos em homo sapiens ou ‘mulheres sapiens’.

“Aqui tem 37 municípios. Eu vou ler os nomes dos municípios… Eu ia ler os nomes, não vou mais. Por que não vou mais? Eu não estou achando os nomes. Logo, não posso lê-los.”

“A Zona Franca de Manaus é o centro dela porque ela é a capital da Amazônia. Aliás, a Zona Franca evita o desmatamento, que é altamente lucrativo — derrubar árvores plantadas pela natureza é altamente lucrativo.”

“Eu quero adentrar agora pela questão da inflação, e dizer a vocês que a inflação foi uma conquista destes dez últimos anos do governo do presidente Lula e do meu governo. Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder. A autossuficiência do Brasil sempre foi insuficiente.”

“Aliás, hoje é o Dia das Crianças… o dia da criança é dia da mãe, do pai e das professoras, mas também é o dia dos animais. Sempre que você olha uma criança, há sempre uma figura oculta, que é um cachorro atrás, o que é algo muito importante.”

“Por isso, afirmo que não há a menor hipótese do Brasil, este ano, não crescer. Eu estou otimista quanto ao Brasil. Eu sou algo que a humanidade desenvolveu quando se tornou humana.”


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