Sem alardes

Editorial
Guaíra, 13 de julho de 2018 - 07h30

 

 

 

 

 

O mundo acompanhou cada passo dos mergulhadores que resgataram as 13 pessoas de uma caverna inundada, na Tailândia.

Não houve alarde, não houve transmissão ao vivo e tudo foi feito dentro do mais absoluto sigilo, tanto para o povo da Tailândia como para o mundo.

Mas, como foi possível este resgate envolvendo mais de 100 socorristas?

Somente depois que todos estavam em segurança, dentro do hospital é que os detalhes foram divulgados: os garotos tiveram que ser sedados para não entrarem em pânico, os mergulhadores treinaram com crianças com o peso e altura semelhantes aos dos meninos em uma piscina local. A ideia era fazer com que cada um dos garotos fosse “bem embalado” para que os mergulhadores pudessem manter o controle deles e ajustar o suprimento de ar conforme necessário. O processo durou horas para cada menino e envolvia atravessar longas passagens pouco maiores que um corpo adulto.

Compensadores de flutuabilidade, roupas de mergulho com capuz, cordas elásticas e máscaras especiais foram levadas por mergulhadores para a área apertada de terra seca onde os meninos estavam amontoados.

As máscaras de pressão foram “realmente cruciais”, disse um socorrista. Seu uso significava que, mesmo que um garoto entrasse em pânico – talvez por ficar preso em uma passagem estreita – e tivesse água dentro de sua máscara, a pressão a expulsaria.

O sigilo foi tanto que nem as famílias sabiam quais eram as crianças que já estavam a salvo no hospital. Somente depois que todos saíram é que foi dada a relação dos nomes e os familiares puderam vê-los através de vidros.

Tudo muito bem feito, Graças a Deus!


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