Pense bem: você já parou para se perguntar aonde está indo? Não com o corpo mas com a vida. Porque quem não escolhe o próprio destino acaba sendo levado por qualquer corrente. E nem sempre essas águas levam a bons portos.
Se você não sabe onde quer chegar, qualquer lugar serve. Serve o emprego que não realiza, o relacionamento que acomoda, a rotina que consome. Serve a política rasa, o conformismo disfarçado de “tanto faz”. Serve a vida pela metade.
Agora olhe ao redor: quantas decisões você toma com clareza de propósito? Quantas escolhas realmente alinham com o que você quer construir? Quando a gente vive no modo automático, até parece que está tudo bem. Mas basta um tropeço, uma perda, uma frustração maior e o vazio aparece. Aquele sentimento incômodo de que falta algo, de que você está andando muito… mas sem sair do lugar.
Ter um objetivo muda tudo. Dá foco, dá critério, dá coragem para dizer “sim” e, principalmente, para dizer “não”. Quando você sabe onde quer chegar, para de aceitar o que aparece só por medo de ficar sem nada. Você escolhe. E mais: você constrói.
Isso não significa ter um plano engessado, nem um futuro perfeito. Significa assumir as rédeas. Refletir sobre o que te move, o que te completa, o que vale a pena. Significa parar de viver empurrado pelos outros e começar a viver guiado por si.
Então a provocação é simples: o que você quer da sua vida? Quais lugares você não aceita mais como destino? Quais caminhos você está disposto a trilhar, mesmo que sejam difíceis?
Não dá para deixar a vida inteira nas mãos do acaso. Quem caminha sem rumo corre o risco de chegar exatamente onde não queria. E o tempo, esse não volta.
Agora é com você. Escolha um norte. Ainda que não tenha todas as respostas, saiba pelo menos qual pergunta precisa fazer. Porque quem tem direção, tem força. E quem tem força, chega.