No epicentro dos protestos de produtores europeus, o acordo com o Mercosul enfrenta uma onda de protestos agrícolas, sendo o maior alvo o Brasil que recebe constantes crítica vindas do velho continente. Contudo, as preocupações ambientais que envolvem nossa produção agropecuária revelam-se como parte de um jogo mais amplo: o interesse econômico.
Ao apontar o dedo para o Brasil por suposta concorrência desleal, alguns países europeus escondem suas próprias estratégias de proteção de mercados internos. A falta de compromisso em cumprir suas próprias agendas ambientais também é uma realidade que não pode ser ignorada.
Enquanto algumas comunidades europeias já sentem os impactos nos supermercados, é crucial entender que as críticas, aparentemente nobres, muitas vezes servem para disfarçar uma competição econômica acirrada. A cooperação internacional é vital, mas deve ser construída sobre diálogo honesto e transparência, sem espaço para falácias convenientes.
O Brasil, fundamentado em fatos, pratica uma agropecuária sustentável, sem depender de generosos subsídios. Nossa sustentabilidade é uma realidade, não uma narrativa construída. Utilizar nossa agropecuária como bode expiatório para promover vantagens competitivas artificiais pode não ser mais a estratégia mais eficaz para aqueles que buscam honestidade e transparência.
É hora de desmistificar as narrativas e compreender que, por trás das críticas ambientais, está um jogo econômico complexo. Ficar alerta é o primeiro passo para garantir que a verdade prevaleça sobre interesses disfarçados. O Brasil continuará sua trajetória sustentável, alimentando quase 2 bilhões de pessoas, enfrentando desafios reais, não fictícios.