SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO

Editorial
Guaíra, 23 de agosto de 2024 - 11h18

Preparem-se, senhoras e senhores, para o espetáculo mais impressionante do nosso tempo: o grande circo das narrativas! Alguns, – como já dizia Arthur Schopenhauer, filósofo alemão do século XIX – gostam do estilo de debate que parece um duelo de esgrima verbal, adoram ser espectadores passivos, de um circo de ilusões, perdidos no brilho ofuscante das palavras vazias. Por sorte a grande maioria (que ainda pensa), permanece firme, atenta às ações e propostas que realmente importam.

Vivemos em uma era em que as palavras são usadas como armas de distração em massa, uma dança hipnótica que captura a atenção das massas e as conduz, como um encantador de serpentes, para longe do que realmente é mais importante. Mas, cuidado! O verdadeiro perigo não é apenas ser seduzido por essas narrativas cativantes, mas também perder de vista o impacto real das ações e decisões que moldam nosso dia a dia. Em um mundo onde a persuasão muitas vezes triunfa sobre a verdade, é fácil ser levado pelo fluxo sem questionar a validade das ideias apresentadas.

Portanto, em meio a este espetáculo grandioso, não perca de vista a realidade, seja aquele que se recusa a ser hipnotizado pelo espetáculo e exija clareza e transparência. Afinal, a substância sempre prevalece sobre o estilo, e a verdade sempre triunfa sobre a ilusão. Não se deixe enganar pelo show; olhem além do palco e descubram a verdade por trás da cortina!

Lembre-se, somos o resultado das nossas escolhas. Estar ou não em uma “Matrix”, é uma decisão pessoal. Não admita que alguém faça isso por você.


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