Tragédia Alheia

Editorial
Guaíra, 22 de agosto de 2021 - 09h54

Todos os dias nos deparamos com vários tipos de informações, mas você,  caro leitor, já se perguntou por que as pessoas se sentem atraídas por situações trágicas?

Assim, quando algum acidente, briga, traições e coisas do gênero caem na rede, logo viralizam  e chegam a bater recordes de audiência nas redes sociais, mesmo entre aqueles que torcem o nariz, mas mesmo assim dão uma olhadinha.

Acontece que este interesse humano pela tragédia, onde muitos acreditam ser influência da telinha (TV), saibam que este fenômeno não é tão recente assim. Aliás, muito pelo contrário, já nos 4 a.C. e 6 a.C., quando os gregos tiveram a ideia de inventar o teatro, a partir daí, a tragédia como entretenimento percorreu o mundo conquistando multidões.

Tragédias reais têm o seu lado terapêutico, pois muitas vezes nos leva a refletir sobre nossas próprias vidas, perigos, frustrações, porque vem carregadas de um ingrediente poderoso chamado emoção, que faz um link direto com nossas próprias emoções, das quais já passamos ou não queremos experimentar.

O problema é quando  esta atração pelo tragicômico se torna recorrente, e isso pode revelar um vício ou revelar que há algo mais sério por trás e que merece uma investigação, como algum transtorno ou obsessão é raro, mas pode acontecer.


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