Mesmo com uma idade avançada (83 anos), o papagaio que foi lançado em 1941 no Copacabana Palace por Walt Disney, Zé Carioca, ainda tem fãs e até seguidores. Mas tentar agir de forma semelhante na vida real, aí já é demais, pois a vida é imprevisível e sempre haverá desafios e adversários à altura de uma suposta “malandragem”.
Um fenômeno comum entre os chamados “Zés Cariocas”, é que os tais, se consideram a “última bolacha do pacote”. São indivíduos que, envoltos em sua própria arrogância, enxergam-se como os ápices da astúcia e da inteligência. Eles se pavoneiam com a convicção de que suas ações são infalíveis e que sua malandragem é uma qualidade exclusiva e única, digna de admiração e respeito.
Acreditam piamente que sua astúcia é um distintivo de honra, quando, na verdade, é apenas uma máscara para encobrir um comportamento oportunista, desonesto e por vezes doentio. Os “últimos biscoitos do pacote” acreditarem que são invencíveis, que suas ações garantem um domínio absoluto sobre as situações e as pessoas. O “infantil”, acredita cegamente, que só sua mãe foi a única a criar um esperto,
Mas felizmente devido aos acontecimentos das últimas décadas, a sociedade sabe que papagaios que pensam só existem na ficção.Aprendeu a se defender e mesmo identificar aqueles que, na vida real, se aventuram a repetir frases e argumentos daqueles que lhe dão alguns “biscoitinhos”, atores, ventrículos de uma cacofonia que não cola mais.