Uma das possibilidades mais difíceis na vida é satisfazer o ser humano. Tem sempre algo faltando para completar os seus anseios.Quando, então, este contentamento depende do Poder Público, fica um pouco mais difícil.
Acontece que alguns cidadãos esperam muito da administração pública. Esperam conforto, iluminação, remédios, moradias, segurança, educação, lazer, saúde, transporte, alimentação, e “tudo” que puder facilitar a sua vida.
Alguns itens citados acima até podem esperar, mas outros não, precisam de resolução urgentes. É o caso da Saúde. Nada que se relacione com o bem- estar de uma pessoa pode ser deixado para depois.
Em nossa cidade há alguns setores da gestão pública que estão permanentemente na mídia porque precisam de respostas imediatas. É o caso da Saúde, ou melhor, da distribuição de remédios e fraldas para a população, que estão diretamente ligados à secretaria da Saúde.
Segundo denúncias, dos próprios cidadãos, estas práticas da distribuição de medicamentos e fraldas, estão sendo dificultadas pois houve alterações no sistema de liberação.
Parece, no entanto, que não houve má fé, ou pouca vontade por parte do secretário de Saúde, e muito menos pretendeu-se “cortar” os remédios. O que houve, e ainda há, porque não foi solucionado, é a demora em “liberar” o cidadão que realmente faz jus ao recebimento desses benefícios.
Acontece que atrás dessa pretensa demora, há todo um trabalho desenvolvido pelas Assistentes Sociais, que necessitam de um aprofundamento no seu trabalho para detectar a real situação do deferimento do pedido. O trabalho das profissionais é feito mediante visitas nas residências dessas pessoas e demanda tempo e paciência.
O problema todo resume na condição de ser humano que pode esperar tudo, menos que seu medicamento se atravanque e se enrole na burocracia tão necessária para sua liberação.