Começamos nosso editorial de hoje com uma pergunta: “O que o poder tem de tão mágico que enfeitiça certas pessoas que não sabem mais viver sem ele?”
Todos nós conhecemos pessoas que respiram e vivem 24h por dia pensando, comendo, bebendo e se divertindo dentro do assunto “política”.
Com a aproximação das eleições, em 2018, os movimentos nos bastidores começam a ganhar força. O que mais impressiona é que ressurgem, com força total, nomes que esperávamos que tivessem “pendurado a chuteira”.
No cenário político, começa a ganhar volume o nome de Roberto Requião, do PMDB do Paraná. Ele quer ser governador novamente do Paraná. E não está sozinho nesta caminhada; se tem notícias que 14 ex-governadores estudam a possibilidade de candidatarem para voltar ao cargo no ano que vem.
O “recall” de nomes já conhecidos e o discurso da “experiência” voltam a ser as apostas.
Acreditem se quiser, mas até o ex-governador do Rio de Janeiro, Antony Garotinho, pretende inscrever seu nome com pré-candidato na convenção do seu partido. Ele tem uma condenação de nove anos para cumprir.
Lá pelos lados do Maranhão, Roseane Sarney pleiteia o seu quinto mandato com governadora. Até Amazonino Mendes, de 77 anos, está cogitando sua volta ao governo do Amazonas, mais uma vez.
Impressionante como o “poder” se infiltra no sangue desses políticos de carteirinha; eles não conseguem fazer outra coisa senão tratar de política.
Impressionante também como os eleitores se apegam aos mesmos nomes, não dando oportunidade para novos chegarem ao poder e assim mostrar que existem outras opções. Os novatos como João Dória, de São Paulo e Alexandre Kalil de Belo Horizonte navegaram contra as expectativas e se deram bem.