As escolas de todo o mundo estão se preparando para uma possível volta às aulas.
A Alemanha praticamente voltou à normalidade e as crianças estão comparecendo aos bancos escolares usando máscaras.
Mas, por aqui, a grande pergunta é destinada aos pais: “Vocês vão mandar as crianças para uma possível volta às aulas?
É nesta pergunta que reside a polêmica, porque, como tudo neste mundo, há aqueles que enviariam seus filhos para as escolas assim como os que não mandariam de nenhuma forma.
Esta questão está tomando volume nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp. A grande resposta, no entanto, está longe de ser uma unanimidade.
No Rio de Janeiro, algumas escolas da rede privada já retomaram suas atividades em agosto — mas com relatos de pouca presença de alunos e alguns processos na justiça contra a reabertura. Os sindicatos dos professores estão em discussão contra a reabertura. Em São Paulo, o governo estadual chegou a anunciar o dia 8 de setembro como o previsto para reabertura, mas adiou a data agora para 7 de outubro.
Em nossa cidade, não há qualquer movimentação de abertura nem nas escolas públicas e muito menos nas particulares. Os professores guairenses estão, como aconteceu no início desta pandemia, se desdobrando para virarem youtubers da educação.
Com relação às crianças, não podemos afirmar que perderam o ano letivo. O que deixaram de ganhar foram os aprendizados referentes aos conteúdos da grade curricular pedagógica que – a bem da verdade – podem ser recuperados reestruturando estes conteúdos, adaptando-os quando tivermos a segurança de retirar as crianças de dentro dos lares.
Por outro lado, mães e pais se transformaram em professores. Voltaram no tempo para dar suporte às lições passadas via online pelos professores.
Nesta fase tão difícil para todos, se reforçou também a convivência entre pais e filhos.
Mas, e o que a ciência diz sobre as escolas durante a pandemia? Elas podem reabrir agora com segurança para alunos e professores? O fechamento delas ajudou a conter a pandemia?
Desde março, diversos estudos já foram publicados com dados empíricos coletados nesta pandemia que tentam responder essas perguntas. Infelizmente para esta difícil questão, não existe, até o momento, solução e nem consenso sobre qual seria o melhor caminho a seguir. Vamos aguardar, este é o melhor caminho.