Na última semana, o Secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de SP, Marco Vinholi, anunciou parcerias com os consórcios de municípios para apoiar as prefeituras menores no atendimento e transporte dos pacientes com coronavírus. Serão investidos R$ 9 milhões na aquisição de 50 ambulâncias UTIs (com respiradores), ao custo de R$ 180 mil cada unidade.
“Como são regiões com muitos municípios menores e, portanto, sem leitos de UTI, o Governo do Estado trabalha em parceria com os consórcios, que terão apoio do Estado também com ambulâncias modelo UTI, com respirador. Vamos começar pelo CONSAÚDE, do Vale do Ribeira, pelo CODEVAR, de Barretos, e pelo CIVAP de Assis, na região de Marília”, destacou Marco Vinholi.
A prefeitura de Barretos informou que está prevista para esta semana a abertura de 16 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Nossa Senhora. Equipamentos enviados pelo governo do estado vão ampliar a capacidade de atendimento a casos graves em 42% e os pacientes em leitos de enfermaria no Hospital Nossa Senhora serão transferidos para a Santa Casa, que passará a contar com uma ala exclusiva com 40 vagas.
Devido a indicadores preocupantes de saúde no enfrentamento ao coronavírus, as cidades integrantes das regiões de Barretos, Marília, Presidente Prudente, Registro e Ribeirão Preto estão na fase vermelha, de restrição total a comércios e serviços não essenciais até a próxima revisão.
Segundo o governador João Dória, para melhorar o indicador de internações, o Governo está atuando para fortalecer a rede hospitalar dessas áreas.
“Sempre que necessário, tomaremos medidas mais duras se assim for a referência do Comitê de Saúde. E avançaremos no Plano São Paulo se o comitê assim o referendar. Nenhuma decisão do plano de saúde do Governo de São Paulo é tomada por impulso político, vontade do Governador ou pressão empresarial, econômica ou política. Quem determina todas as ações é a saúde”, disse Doria.
O Estado afirma que as prefeituras de cidades com piora significativa receberão uma nota técnica recomendando restrições locais.“Os municípios têm autoridade e autonomia para, dentro de sua região, seguir a flexibilização ou fazer um endurecimento. Esta autonomia vem compartilhada da responsabilidade sobre os indicadores da própria cidade”, disse o Secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.