Gaeco apura fraude em licitações e contratos de R$ 6 milhões na Prefeitura. Prefeito Juliano Mendonça Jorge está preso preventivamente desde abril
Cinco vereadores de Miguelópolis foram presos na manhã de ontem (12) em mais uma fase da Operação Cartas em Branco, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) com apoio das polícias Civil e Militar.
Iniciada em abril, a operação investiga um esquema de fraudes em licitações na Prefeitura, que teria desviado R$ 6 milhões dos cofres públicos, segundo o Gaeco. Entre os que continuam presos estão o prefeito de Miguelópolis, Juliano Mendonça (PRB). A advogada do prefeito, Mônica Queiroz, entrou com um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça, mas o recurso foi negado e ele permanece preso na capital paulista, aguardando o julgamento no STF.
Segundo o promotor Rafael Piola, dez mandados de prisão preventiva foram expedidos, mas quatro suspeitos não foram localizados na manhã desta segunda-feira. Entre os seis presos, cinco são vereadores e a sexta pessoa é a secretária de Mendonça. O delegado Paulo de Castro Cervantes disse que um dos parlamentares também foi preso em flagrante por porte ilegal de arma. Todos foram levados à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Franca e depois ao Centro de Detenção Provisória (CDP) da cidade.
A secretária do prefeito foi levada para a Cadeia Feminina de Franca. Uma equipe do Gaeco também cumpriu mandado de busca e apreensão na Câmara de Miguelópolis, onde foram apreendidos documentos. (G1)