Não é de hoje que as administrações públicas municipais voltam seus olhos para os moradores de rua, na tentativa de minimizar a situação de vulnerabilidade dessas pessoas. José Eduardo chegou a montar um grupo para essa questão e, agora, o prefeito interino, Edvaldo Morais, repetiu o feito.
Na última semana, uma força-tarefa foi montada, após reunião entre o chefe do executivo; o diretor de assistência, José Reinaldo dos Santos Júnior; o comandante da Polícia Militar, 1° Tenente PM Jordson Braz de Lima Maciel; o diretor de Justiça do município, Dr. Cleiton Borini; a chefe do CREAS (Centro de Referência Especializado em Assistência Social), Eliana Delmone; o chefe de gabinete, Clarino Lopes Teixeira; o comandante da Guarda Civil Municipal, Esmeraldo Palhares; além dos representantes da Alar (Associação Lar), o coordenador, Luíz Otávio Cavenague Alves, a educadora social Letícia Macedo de Oliveira e a técnica responsável e assistente social, Lauriane dos Santos Vilas Boas.
A Alar, dentre outras prerrogativas, faz o trabalho de abordagem social e encaminhamento das pessoas em situação de rua.
Durante o encontro, foram levantadas as diversas consequências das ações dessas pessoas que vivem em situação de rua, principalmente na depredação do patrimônio público e ocupação irregular de praças e outros espaços no município. De acordo com levantamentos e acompanhamentos feito pela Assistência Social, a maioria dessas pessoas é de Guaíra e possui família e residência na cidade. “Nós fazemos o acompanhamento, fizemos internações, inclusive tem pessoas que foram internadas mais de dez vezes, mas muitas preferem continuar em situação de rua. Damos condições para que elas retornem para suas famílias, mas infelizmente isso não acontece. Vamos fazer um trabalho de retirada dessas pessoas desses locais e vamos ocupar os espaços públicos para que a população guairense possa usufruir desses espaços”, explicou José Reinaldo.
Após várias considerações, ficou definido o trabalho em conjunto entre todos os departamentos, com atuação importante das forças de segurança para a remoção das pessoas, nesta situação, desses locais.
“Não podemos admitir mais esta situação. Infelizmente, essas pessoas estão depredando o patrimônio, danificando a iluminação das praças, praticando atos libidinosos e fazendo suas necessidades ao ar livre. Não podemos permitir mais essa situação, apesar de todos os esforços já feitos por todos os setores do município para solucionar o problema. A partir de hoje quem quiser ficar na praça vai ter que ajudar a cuidar e limpar. Quem não quiser vai ter que voltar para sua casa e quem for de outra cidade, deverá retornar para sua cidade, já que são fornecidos passes para essas viagens”, comentou Edvaldo Morais.