O BOM DE SER GUAIRENSE
O desabrochar dos ipês amarelos anuncia a chegada de setembro e da primavera. A foto de Roberval Manoel dos Santos, carregando vasos de calla cor de rosa no seu trabalho, retrata esta proximidade.
Ele, que já tornou nosso outono mais encantador com a série “Outono na Praça São Sebastião”, em junho, agora parou e contou um pouco sobre sua vida e seus ofícios. Além de formação em fotografia, é técnico agrícola e agroindústria.
Natural de Guaíra, possui 46 anos e há 7 anos foi atrás de realizar os seus sonhos em outras cidades. Ficou 2 anos em Barretos e, agora, está há 5 anos em Ribeirão Preto, onde é paisagista, jardinista e fotógrafo na Floralice Jardi&Magem.
“Amo Guaíra, meu berço! minhas raízes fazem muita diferença na cidade grande”, conta Roberval.
A ALEGRIA DE SE TORNAR GUAIRENSE
E Guaíra não só conquista os seus, mas também aqueles que vieram para cá e adotaram a cidade para chamar de “sua”. Gessica Graciano, de 33 anos, enfermeira, casada com Adair, e está no município há mais de vinte anos.
“Apesar de ter nascido em São Paulo, vim para Guaíra há 23 anos. Neste tempo, conheci pessoas especiais, criei vínculos e muita coisa aconteceu para que eu criasse certas raízes nesta terra. São muitas lembranças boas que deixam saudades. Crescer em uma cidade do tamanho de Guaíra é reconhecer faces, escutar um bom dia, encontrar olhos com olhos, sorrisos que cativam entre outras qualidades de vida que só uma cidade pequena pode proporcionar. Pequenos detalhes que fazem total diferença e a sentir-se acolhido em meio a um mundo apático, sem dúvidas, é um privilégio para poucos. Por isso, prefiro seguir sorrindo, como William Shakespeare disse: ‘É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que a ponta da espada.’ O sorriso é com certeza a peça chave do interior!”