Enquanto o frio de agosto sopra pelos cantos da cidade, Guaíra prepara um calor diferente: o da arte, da música, da literatura, do teatro, do cinema e de todas as formas de expressão que movimentam a alma. De 12 a 16 de agosto, a cidade será palco da 27ª edição do ECAL (Encontro Cultural de Artes Livres), em uma edição histórica que acontece junto à 7ª Feira do Livro, no tradicional Grêmio Colorado, abrindo espaço para uma verdadeira celebração da cultura local e nacional.

Com entrada gratuita e uma programação intensa, diversa e democrática, o ECAL reafirma seu papel como um dos principais movimentos culturais do interior paulista. Organizado pela Prefeitura de Guaíra, por meio do Departamento de Cultura, e pelo Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça (IORM), o evento traz atrações para todos os públicos e gostos, promovendo o encontro entre gerações, linguagens artísticas e visões de mundo.

Neste ano, o Grêmio Colorado, já consagrado como casa da arte guairense, se transforma em um caldeirão criativo, enquanto a Casa de Cultura “Professor João Augusto de Melo” passa por um importante processo de revitalização. O espaço receberá diariamente uma programação que começa logo cedo, com contações de histórias para as crianças, estandes de livros e artesanatos, sessões de cinema e, à noite, apresentações musicais e teatrais que prometem emocionar.

Entre os grandes momentos da programação, destaca-se o espetáculo infantil “O Casamento da Dona Baratinha”, da Cia Veiga, que promete encantar o público com sua leveza e interação. A consagrada Cia Minaz também se apresenta com os musicais “Pinóquio” e “O Basculho de Chaminé”, além da performance “Chá de Caridade”, voltada para o público jovem e adulto. A Cia Apocalíptica traz “Os Saltimbancos”, reforçando o compromisso do ECAL com a formação de plateia e a valorização do teatro como ferramenta de transformação social.

No campo literário, o evento promove encontros marcantes. A escritora guairense Angélica Garcia lança seu novo livro “Urutau e a Garça”, enquanto o premiado autor Menalton Braff, vencedor do Prêmio Jabuti, participa de um bate-papo com o público, compartilhando suas experiências e inspirando novos escritores.

A música também tem lugar de destaque. As noites ganham vida com as apresentações da Lyra Musical Guairense, da Orquestra de Viola Caipira, das Oficinas de Música e Dança da ACOR, além do grande show do cantor Renato Teixeira, um dos ícones da música brasileira, que sobe ao palco na sexta-feira (15) com o espetáculo “Estrada Eu Sou”, prometendo emocionar o público com seus sucessos e mensagens de brasilidade.

E tem cinema, sim! O Cine Energia abre suas portas com sessões gratuitas de clássicos e sucessos do cinema, como Jurassic World, Smurfs, Quarteto Fantástico, Os Caras Malvados 2 e o eterno Superman. Os ingressos, limitados, poderão ser retirados gratuitamente uma hora antes de cada sessão, garantindo acesso à sétima arte de forma inclusiva e acessível.

Além de oferecer cultura, o ECAL é também uma vitrine para artistas guairenses — músicos, artesãos, escritores e intérpretes que encontram no evento um espaço legítimo para mostrar seus talentos e dialogar com o público. Essa valorização da produção local é uma das marcas do encontro, que nasceu justamente com a proposta de ser um território livre para a arte que nem sempre encontra palco nos grandes centros.

Mais do que uma agenda de atrações, o ECAL é um convite ao encantamento, à reflexão, ao reencontro com o que nos move por dentro. Em tempos de velocidade e distração, o festival propõe um respiro: parar, ouvir, ver, sentir — e se permitir tocar pela arte.

De 12 a 16 de agosto, Guaíra será um grande palco. E o público, o grande protagonista. Porque cultura se vive, se compartilha, se celebra. E o ECAL está pronto para mais um espetáculo inesquecível.

27º ECAL e 7ª Feira do Livro
De 12 a 16 de agosto
Grêmio Colorado – Guaíra/SP
Entrada gratuita
Cinema gratuito com retirada de ingressos 1h antes de cada sessão no Cine Energia
Mais informações: redes sociais da Prefeitura de Guaíra e do IORM

Guaíra te espera. Porque a arte não congela, ela aquece.