
O movimento de resistência dos caminhoneiros nasceu da indignação e o sentimento de injustiça de muitos brasileiros, sobre os eventos negativos que se estabeleceram no país nos últimos anos. Logo após a divulgação do resultado das eleições presidenciais na noite deste domingo (30), as estradas começaram a ser bloqueadas em protesto a tudo o que está acontecendo e nos dia que se seguiram (segunda e terça)se agigantaram e ficaram mais fortes com o apoio da população, que também foram para frentes de quartéis do exército.
Segundo algumas informações, o movimento é legítimo e está acontecendo de forma pacífica e ordeira, e enquanto não houver uma atitude concreta vinda de Brasília, os protestos irão continuar. A polícia está tentando cumprir as ordens da mais alta corte da justiça para liberar as estradas, mas a resistência está sólida e decidida.
Ainda na tarde de ontem, depois de mais de 40 horas após o resultado das eleições de 30 de outubro, o presidente Jair Bolsonaro fez o primeiro pronunciamento, no Palácio da Alvorada, em Brasília. Em um breve discurso, de pouco mais de dois minutos e sem espaço para perguntas da imprensa, Bolsonaro iniciou a fala agradecendo os cerca de 58 milhões de votos recebidos no último domingo (30). Na sequência, comentou sobre as manifestações que ocorrem em rodovias de 22 estados e do Distrito Federal. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, até a manhã desta terça-feira (1º), eram 267 pontos ativos da manifestação.
“Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser o da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cercamento de ir e vir”, disse Bolsonaro.

