Instituto Algar doa mais de R$ 39 mil ao CMDCA de Guaíra

Recursos são destinados via Fundo da Infância e Adolescência (FIA) para dois projetos da cidade: o Programa de Formação Profissional (Proforp), executado pela SOGUBE; e o Cidade que Educa, do IORM

Cidade
Guaíra, 22 de dezembro de 2017 - 12h05

O Instituto Algar, responsável por iniciativas sociais nas comunidades em que o grupo Algar atua, destinou R$ 39.620,34 ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) de Guaíra. Os recursos são propostos por meio do Imposto de Renda devido, via Fundo da Infância e Adolescência (FIA).

O repasse, que será utilizado para apoiar a realização dos projetos Programa de Formação Profissional (Proforp), executado pela SOGUBE; e o Cidade que Educa, do Instituto Oswaldo Ribeiro Mendonça, chegou ao município através de indicação do parlamentar José Mendonça.

A entrega do cheque foi feita na manhã de ontem (21), no gabinete do Paço Municipal, com a presença do Diretor de Relacionamento com o Mercado, Erly Henrique Silva, do Consultor de Vendas, Francisco Aguila, do prefeito José Eduardo, dos vereadores Ana Beatriz Coscrato Junqueira e José Mendonça, da presidente do CMDCA de Guaíra, Márcia Matsumoto Gonçalves e dos representantes do IORM, Inês Guedes Carvalho e Rafael Braghiroli; e da SOGUBE, Eloisa Cristina Monteiro.

“Fico muito feliz de estar em Guaíra, onde sempre tenho a oportunidade de colocar meu ponto de vista. Nosso diálogo sempre foi revertido para algum tipo de melhoria para o município. Até uma dica que podemos dar é para que a prefeitura faça uma campanha para incentivar a população e empresários a destinarem o dinheiro do imposto de renda ao CMDCA daqui”, apontou Erly.

“Enquanto o poder público, iniciativa privada e terceiro setor não se unirem, as coisas nunca vão melhorar para a população. São iniciativas como essa que merecem todo o reconhecimento. Esse tipo de repasse favorece quem mais precisa e não à gestão pública daquele momento”, complementou Inês.

FIA

O Fundo para Infância e Adolescência (FIA) é um órgão técnico que tem como função normatizar, implantar e executar as políticas de garantias de direitos das crianças e adolescentes. Regulamentado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a principal fonte de recursos são destinações de até 1% do Imposto de Renda, que podem ser aplicados em projetos de proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes, combate ao trabalho infantil, além do custeio das atividades do Conselho Tutelar.

Segundo Carolina Toffoli, coordenadora do Instituto Algar, cuidar do desenvolvimento infanto-juvenil é uma forma de investir no futuro. “A construção de um mundo melhor depende das decisões e atitudes dos jovens de hoje. Por isso, fazemos questão de apoiar ações que, de fato, contribuam para que eles tenham a oportunidade de trilhar o caminho certo”, afirmou.

A seleção das entidades escolhidas pelo Instituto Algar levou em consideração alguns critérios. Em relação à transparência e confiabilidade, eram quesitos excludentes não ter ficha limpa ou ter envolvimento em corrupção. “A ideia é assegurar que as entidades beneficiadas são idôneas ao cumprirem o papel a que se propõem”, enfatizou Toffoli. Além de Guaíra, outras seis cidades foram contempladas com a destinação de recursos via FIA.

COBRANÇAS

O prefeito José Eduardo aproveitou a oportunidade do encontro para fazer algumas reivindicações e sugestões ao Grupo Algar. De acordo com ele, a empresa poderia investir em eventos na cidade, como a Festa do Peão de Guaíra. “A festa do peão será fantástica, a Algar pode investir e entrar com patrocínio em um evento que irá beneficiar as entidades”, destacou o Chefe do Executivo.

Outra questão levantada foi em relação aos planos de telefonia do governo municipal. “Precisamos desenvolver juntos a tecnologia e investimento de vocês. Os planos de atendimento à prefeitura estão caros. Peguei as contas da Algar e fiquei indignado, não dá mais”, disse José Eduardo, solicitando uma parceria.

Ao final, o prefeito ainda pediu respostas sobre a sugestão que enviou ao Grupo no início do ano. “Pedi também para a Algar disponibilizar aquele prédio da Rua 14. A gente cuida e ocupa o local, que encontra-se abandonado e trazendo transtornos para os moradores da região. Entreguei o projeto do começo de 2017, mas até agora nada. Queria um retorno da Algar”, completou Lelis.

Erly e Francisco se comprometeram a entregar as respostas o quanto antes e que irão avaliar a possibilidade da parceria com Guaíra e os patrocínios a eventos.


TAGS:

OUTRAS NOTÍCIAS EM Cidade
Ver mais >

RECEBA A NOSSA VERSÃO DIGITAL!

As notícias e informações de Guaíra em seu e-mail
Ao se cadastrar você receberá a versão digital automaticamente