Você está preparado caso venha se deparar diante de um ataque cometido por um agressor / atirador ativo junto a escola que você estuda, trabalha, ou mesmo que tenha algum ente querido estudando nela? Com certeza, a resposta é não. Afinal, até bem pouco tempo, no Brasil, não existia um protocolo brasileiro que treinasse, ou mesmo orientasse os profissionais da área da educação sobre como agir diante desse tipo situação caótica.

No Brasil, a segurança em escolas tornou-se uma preocupação urgente. A maioria de nós não está preparada para responder a um ataque em um ambiente escolar, e até recentemente, não havia um protocolo nacional eficaz.

No último sábado, em São Paulo, essa lacuna começou a ser preenchida com uma iniciativa inovadora, e a escola Avenues foi palco de um treinamento crucial sobre o Protocolo V.I.D.A.S. (Visualizar, Informar, Defender, Abrigar e Sair). Desenvolvido pelo professor Rodrigo Zuh, o protocolo visa adaptar métodos internacionais à realidade brasileira, oferecendo ferramentas práticas para educadores e comunidades escolares enfrentarem potenciais ameaças de forma segura e eficaz.

Zuh traz consigo um impressionante currículo: ex-tenente do Exército na arma de infantaria, ele possui mais de 15 anos de atuação na área de segurança. Sua experiência abrange trabalhos com gestão de segurança em diversas instituições de ensino, e ele é instrutor certificado em protocolos internacionais de resposta a atiradores ativos. Além disso, Zuh já atuou como professor de Educação Física na rede privada.

Como conhecimento sobre proteger e salvar vidas nunca é demais, levou o instrutor de defesa pessoal israelense (Krav Maga), Ademir Alves, a participar deste enriquecedor treinamento que, em breve, será compartilhado com outros profissionais de Guaíra que, pela primeira vez, vão poder vivenciar importantes orientações vitais, sendo referência o protocolo brasileiro.

O Protocolo V.I.D.A.S. não apenas capacita profissionais para respostas rápidas e seguras em situações de emergência, mas também promove uma mentalidade de prevenção contínua. Ao permitir que comunidades escolares tenham confiança em suas respostas, o protocolo fortalece o senso de segurança e prontidão entre alunos, professores e pais.

Essa iniciativa pode ser o início de uma revolução na segurança escolar no Brasil. À medida que o Protocolo V.I.D.A.S. se expande para outras regiões, ele tem o potencial de se tornar uma peça fundamental nas estratégias de segurança das escolas em todo o país. Através de esforços como este, esperamos garantir um ambiente educacional mais seguro e acolhedor, pavimentando o caminho para um futuro onde a educação seja livre de medo e cheia de oportunidades.